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Na geração do desapego, como ficam as relações? 

“Não deu certo! Ela já está com outro e a gente nem se fala mais” – disse fulano sobre o noivado de cinco anos que terminou.

Enquanto o número de pessoas que usam aplicativos de namoro tem despencado, aumenta-se a quantidade de pessoas que não sabem onde e como construir relações, sejam amorosas ou de amizade.

“Onde conhecer gente nova? É um salve-se quem puder” – disse Kelly, publicitária, 25 anos.

Outra realidade, também abordada pelo sociólogo Bauman, é a das “relações líquidas”. São aquelas que, de repente, acabam, cada um vai para o seu lado e vida que segue. Sim, o pé na bunda está na Ciência.  Lá em 2003, Bauman já previa o aumento de relações desse tipo, que não duram, apenas se dissolvem, acabam quando as duas partes não têm mais interesse. 

Para 67% dos brasileiros, a falta de tempo e diálogo, assim como a dificuldade em confiar, são os fatores principais. A crise nos relacionamentos vai desde o aumento do uso das redes sociais para paquerar até a falta de paciência para construir um relacionamento duradouro. 

Responsabilidade afetiva é saber que você não deve fazer morada onde não tem intenção de ficar, e comunicar isso de forma clara. Afinal, como diz a escritora e atriz Jeniffer Éffes, “ninguém tem bola de cristal”. Relacionar-se parece que ficou mais complicado. A geração do desapego não é o melhor lugar para quem ainda se preocupa com as relações, com o sentir, com conversas abertas e transparentes.

E, aí, de que lado você fica nessa história toda?

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