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“Nem toda divindade tem asas”: o livro que enfrentou a censura religiosa e virou debate sobre corpos, identidade e afetos

Após a publicação de Nem toda divindade tem asas, uma igreja pentecostal da região de Campinas , São Paulo, tentou censurar o livro, alegando que algumas passagens falavam sobre deusas e deuses que nunca existiram na história e que só havia um Deus soberano.

Na carta, o representante da igreja dizia que certas cenas retratadas “eram fortes demais para o público brasileiro tradicional”, ainda mais por falar sobre não binariedade, liberdade feminina, sexo casual, mudança nos contratos de casamento e relações entre os mesmos sexos em alguns capítulos.

O apoio foi imediato: coletivos literários, artistas e intelectuais se mobilizaram em defesa do livro, organizando leituras públicas de Nem toda divindade tem asas, principalmente por mulheres e homens que se viram nessa censura. Vivi de Paula é natural de Campinas, a última cidade a abolir a escravidão, e considera o livro um “tapa na cara” da falta de autoestima e dos preconceituosos/conservadores.

A polêmica só aumentou quando a autora foi convidada para falar sobre as divindades retratadas no livro e ocultismo em um programa de TV, mas recusou, dizendo: “alguns coisas são sagradas e, no tempo certo, chegarão a quem tem de chegar”.

O livro “Nem Toda Divindade Tem Asas” continua a disponível pela livraria virtual da autora e pelo site da Editora Nauta.

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